Thursday, December 29, 2005

Novo presidente da Bolívia chama Bush de "terrorista"






Fonte: folha on-line

O presidente eleito da
Bolívia, Evo Morales, disse em entrevista à rede de TV Al Jazira
(Qatar) que o presidente dos Estados Unidos, George W.Bush, é "o único
terrorista", e denunciou uma "guerra suja" dos Estados Unidos contra
ele.

"Bush é o único que intervém militarmente nos assuntos de
outros países. Isso é terrorismo de Estado, mas aqueles que reivindicam
seus direitos, esses não são terroristas", disse Morales, segundo a
tradução da entrevista, transmitida pela Al Jazira na manhã desta
quinta-feira.

"Eles [a administração dos EUA] são os assassinos,
por praticar o terrorismo de Estado e lançar uma guerra suja contra
nós", disse Morales, que considerou a secretária de Estado americana,
Condoleezza Rice, como "Dona Condolência".

Morales também se
referiu à presença militar dos EUA na Bolívia, e advertiu que não
permitirá que nenhum soldado americano saia de suas bases vestindo o
uniforme, porque "quero fazê-los respeitar a Constituição de nosso
país".

Petróleo

Ao explicar seus polêmicos planos
para nacionalizar os recursos petrolíferos e do gás, Morales disse não
querer confiscar as propriedades das companhias estrangeiras que
investiram nesses setores.

"Se estas companhias aceitarem ser
nossas parceiras, daremos a elas as boas vindas, mas, segundo novas
regras, não do pressuposto de que estas companhias são donas legítimas
de nossos recursos naturais", disse.

"Não buscamos confiscar as
propriedades destas empresas ou sua tecnologia; queremos ser parceiros
em pé de igualdade para nos beneficiar das receitas, criar novos
empregos, erradicar o analfabetismo e fazer da Bolívia um país
industrial", esclareceu.

Segundo Morales, "precisamos de
parceiros e não donos; vou me coordenar com o presidente venezuelano
[Hugo] Chávez, os presidentes do Brasil [Luiz Inácio Lula da Silva] e
da Argentina [Néstor Kirchner] e de outros países, como parte de uma
campanha para recuperar o controle de nossos recursos naturais sem
esperar que os EUA ou o Banco Mundial venham nos ajudar".

Recorde

As
eleições gerais do último dia 18 na Bolívia bateram todos os recordes
de participação na história do país, com 84,5% dos cidadãos, informaram
nesta terça-feira fontes oficiais.

Morales, líder do Movimento
ao Socialismo (MAS), venceu o pleito com 1.543.776 dos votos, 53,7%,
seguido do chefe do Poder Democrático Social (Podemos), o ex-presidente
Jorge Quiroga, com 821.343 votos, 28,5%.

No último dia 18, mais
de 3,6 milhões de bolivianos tinham direito a voto para escolher
presidente, vice-presidente, 157 legisladores e os governadores dos
nove departamentos do país andino.Votaram 3.101.092 cidadãos, o que
representa uma participação de 84,5%, a mais alta dos últimos 25 anos.

Wednesday, December 28, 2005

Dicas de qulidade para Webmasters

Visite este o site: http://www.maujor.com/w3ctuto/qatips.html nele você encontra muitas dicas para fazer um site dentro dos padrões e com boa navegabilidade.

Morales não aceita ajuda dos EUA vinculada à luta contra tráfico

[27 Dezembro 23h04min 2005]

O governo do presidente eleito Evo Morales não vai mais aceitar ajuda econômica e militar dos Estados Unidos vinculada à luta contra as drogas. Foi o que informou hoje o porta-voz presidencial Juan Ramón Quintana. Ele ressaltou que a tarefa de combate ao narcotráfico não estará mais a cargo das Forças Armadas. O anúncio da medida, atribuída a "questões de soberania", ocorreu três dias antes do embarque de Morales a Cuba - primeira viagem dele ao exterior como presidente eleito da Bolívia. Da ilha comunista, Morales seguirá depois para Europa, China, África do Sul e Brasil.

Quintana, que chefia a equipe de transição do futuro governo, disse que a Força Especial de Luta Contra o Narcotráfico (FELCN) converteu-se num apêndice do DEA (agência antidrogas americana). "Isso implica um enorme risco para a segurança do Estado", ressaltou ele. "Todos os organismos e atribuições institucionais devem retornar ao controle do Estado."

O assessor presidencial disse também que Morales está decidido a desvincular as Forças Armadas da tarefa de erradicação das plantações ilegais de coca, principalmente em Chapare (centro do país). Morales iniciou sua carreira política como líder dos plantadores de coca nessa região. "A polícia vai se encarregar de novo da tarefa de combate às drogas", adiantou Quintana. Contudo, o comandante da polícia, general David Aramayo, disse que a FELCN atua em conjunto com sua corporação. Ele também deixou claro que a missão de combate ao narcotráfico não pode prescindir da ajuda americana.

Chapare foi declarada zona ilegal para o cultivo da coca. Morales, que durante a campanha eleitoral prometeu despenalizar o cultivo da coca, quer permitir a plantação numa área de 1.600 metros quadrados dessa região, alegando problemas de subsistência de agricultores pobres. Mas os Estados Unidos, que não cumprimentaram Morales pela vitória eleitoral, vetam a idéia.

Ainda hoje, Morales, dirigindo-se aos bolivianos, anunciou que vai fazer um corte de 50% em seus vencimentos de presidente. Ele passaria a receber então o equivalente a US$ 1,8 mil mensais. Ele anunciou também decisão de suprimir os vencimentos dos 157 deputados suplentes do Congresso boliviano.


Morales anuncia viagens a Cuba, Brasil e Europa

Evo Morales irá a Cuba nesta sexta-feira, em sua primeira viagem internacional depois de ser eleito, no último dia 18. Segundo o porta-voz Alex Contreras, após de reunir-se com o presidente cubano, Fidel Castro, Morales seguirá para a Europa, onde visitará vários países. O porta-voz também disse que Morales visitará o Brasil a partir de 13 de janeiro. Sua posse está marcada para 22 de janeiro.

Durante a campanha eleitoral, Morales declarou-se admirador de Castro e referiu-se a si mesmo como "o irmão mais jovem" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Agência Estado

Tuesday, December 27, 2005

Populista é o caralho

A folha on-line, seguindo sua linha de manipulação ideológica fala de Evo Morales, presidente eleito da Colombia como populista. Não seriam eles os redatores de meia tijela da folha-online que são manipulados e manipuladores a serviço da direita facista?
veja o link: http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u49395.shtml

Governo monitora comunicações nos EUA

Governo monitora comunicações nos EUA

Segunda-feira, 26 dezembro de 2005 - 15:04
IDG Now!


A NASA (National Security Agency) dos Estados Unidos tem espionado todas
as comunicações por internet e telefone que entram e saem do território
norte-americano. A estratégia faz parte de um programa de cooperação
com grandes companhias de telecomunicações, revela uma reportagem do
jornal The New York Times.

A notícia veio à tona uma
semana após a equipe do presidente dos EUA, George W. Bush, ter
reconhecido a existência de um programa de rastreamento doméstico,
ressaltando que a prática se limitava a pessoas com supostas ligações a
grupos terroristas. No entanto, as fontes consultadas pelo NYTimes
disseram que o programa seria mais abrangente.

Trabalhando
diretamente no centro das redes de comunicações dos Estados Unidos, a
NSA seroa capaz de monitorar qualquer tráfego registrado nas redes do
país, incluindo mensagens de e-mail, instant messaging e até chamadas
telefônicas.

Rumores sobre tal prática começaram a surgir
no início desde ano, mas as companhias que controlam os backbones das
redes de comunicações nos Estados Unidos não fizeram qualquer
comentário a respeito.

Em junho deste ano, o jornal
Washington Post investigou um projeto do governo apelidado de
"Wormhole", que envolvia a integração de sistemas da NSA com switches
de grandes provedores de acesso à internet para captura e análise de
tráfego.

A legalidade de tal estratégia da inteligência
norte-americana permanece sem esclarecimentos. A administração Bush já
foi severamente criticada por autorizar o uso de escutas telefônicas
contra suspeitos de terrorismo, sem a necessidade de autorização
judicial.

Saturday, December 24, 2005

Boicotem produtos americanos

Só assim eles mudarão sua política de guerra. Há use softwares livres é um bom começo

Read more at login.yahoo.com/config/...

Tuesday, December 20, 2005

O nosso lucro não pode diminuir, a natureza que se dane

Câmara dos EUA aprova extração de petróleo no Alasca da BBC Brasil

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou nesta segunda-feira a extração de petróleo em um refúgio de vida selvagem no Alasca.

Líderes do Partido Republicano provocaram a fúria de ambientalistas e democratas ao incluir a polêmica medida na proposta de orçamento para o Pentágono (Departamento de Defesa americano).

O governo do presidente George W. Bush alega que a exploração da reserva oferece uma alternativa ao petróleo do Oriente Médio.

Se o Iraque tivesse uma...

Coréia do Norte diz ter armas nucleares para se defender dos EUA

A Coréia do Norte reafirmou nesta terça-feira que possui armas nucleares como medida "necessária" e "legítima" para se defender dos Estados Unidos, segundo publicou a agência oficial de notícias norte-coreana KCNA.

"Tecnicamente seguimos em guerra com os EUA. Por isso nos vimos forçados a produzir armas nucleares e a continuar melhorando-as para nos defender dos EUA", assinala o comunicado emitido pelo regime comunista.

"Trata-se do nosso exercício natural e legítimo de autodefesa", acrescenta o texto reproduzido pela agência sul-coreana Yonhap.

Este comunicado segue a outro emitido horas antes que assinalava que Pyongyang continuará desenvolvendo suas atividades nucleares como resposta ao reator nuclear que foi prometido pela comunidade internacional e que não será feito.

A Organização para o Desenvolvimento da Energia na Península Coreana (KEDO, sigla em inglês) decidiu no final de novembro pôr fim ao plano de construção de dois reatores atômicos de água leve, segundo o estipulado em 1994 pela Coréia do Norte e pelos EUA.

A KEDO decidiu abandonar o projeto pelo descumprimento norte-coreano de sua cláusula principal, a renúncia a seu incipiente programa nuclear militar, e a falta de avanços notáveis nas conversas para seu desarmamento.

"Quando chegar o momento, construiremos a nosso gosto um reator de água pesada, baseado em nossa tecnologia e potencial, e aumentaremos nossas atividades nucleares pacíficas", assegurou a Coréia do Norte.

Estas duras declarações norte-coreanas acontecem durante um recesso no processo das negociações de seis lados para a desnuclearização do regime comunista.

No começo de novembro, a primeira parte da quinta rodada destas conversas foram concluídas sem avanços.

O retorno da Coréia do Norte à mesa da negociação na qual figuram Coréia do Sul, EUA, Rússia, China e Japão, está também no ar pela tensão gerada pelas sanções financeiras impostas por Washington a Pyongyang.

Morales diz que se unirá à "luta antiimperialista" de Fidel

da BBC Brasil

O presidente eleito da Bolívia, Evo Morales, disse que agora tem a oportunidade de se unir ao que chamou de "luta antiimperialista" do presidente de Cuba, Fidel Castro.

Também falando nesta segunda-feira, Morales, um índio aymara que prometeu legalizar o cultivo de coca, disse que o governo dos Estados Unidos utilizou o narcotráfico como um pretexto para instalar bases militares na região.

A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, afirmou que o futuro das relações do país com a Bolívia vai depender do comportamento de Morales ao assumir a Presidência.

E agora? Mais um abacaxi para o Bush, pelo jeito ele vai ficar igualzinho ao Sharon, tendo derrames de tanta raiva :)

Thursday, December 15, 2005

Você pode confiar em seu computador?

por Richard Stallman

A quem o seu computador deve obedecer? A maioria das pessoas pensa que seus computadores devem obedecer-lhes, e não a outras pessoas. Com um plano chamado "computação confiável (trusted computing)", grandes empresas de media (incluindo as empresas de cinema e gravadoras), associadas a empresas de computação, tais como Microsoft e Intel, estão planejando fazer o seu computador obedecer a elas e não a você. (A versão da Microsoft para este esquema chama-se "Palladium".). Programas proprietários já fizeram a inclusão de características maliciosas antes, mas este plano irá torná-las universais.

Software proprietário significa, fundamentalmente, que você não controla o que ele faz; você não pode estudar o código fonte ou alterá-lo. Não é surpreendente que homens de negócios astuciosos descubram maneiras de usar este controle para colocá-lo em uma situação desvantajosa. A Microsoft fez isto diversas vezes: uma versão do Windows foi projetada para relatar para a Microsoft todo o software existente em seu disco rígido; uma atualização recente de "segurança" no Windows Media Player exigia que os usuários concordassem com novas restrições. Mas a Microsoft não está sozinha: o software KaZaa de compartilhamento de música foi projetado de modo a que os parceiros comerciais da empresa possam alugar o uso de seu computador para seus clientes. Estas características maliciosas são frequentemente secretas, mas uma vez que você as conheça é difícil removê-las, pois você não possui o código fonte.

No passado, estes eram incidentes isolados. "Computação Confiável" irá torná-los amplamente disseminados. "Computação traiçoeira (Treacherous computing)" é um nome mais apropriado, porque o plano é feito de forma a garantir que o seu computador irá desobedecê-lo sistematicamente. De fato, foi projetado de modo a impedir o seu computador de funcionar como um computador de uso geral. Cada operação irá requerar permissão explícita.

A idéia técnica subjacente à computação traiçoeira é que o computador incluirá um dispositivo de criptografia e assinatura digital, e as chaves são mantidas em segredo. Programas proprietários irão usar este dispositivo para controlar quais outros programas você pode rodar, quais documentos ou dados você pode acessar, e para quais programas você pode passá-los. Estes programas irão baixar continuamente da internet novas regras de autorização, e impor estas regras automaticamente a você. Se você não permitir que seu computador obtenha estas novas regras periodicamente a partir da Internet, alguns recursos irão automaticamente deixar de funcionar.

É claro, Hollywood e as gravadores planejam usar a computação traiçoeira para "DRM" (Digital Restrictions Management), de forma a garantir que videos e música possam ser vistos ou ouvidos apenas em um computador especificado. O compartilhamento se tornará inteiramente impossível, ao menos usando os arquivos autorizados que você pegará destas empresas. Você, o público, deverá ter tanto a liberdade e a habilidade para compartilhar estas coisas. (Eu espero que alguém descubra uma maneira de produzir versões não criptografadas e de publicá-las compartilhá-las, de modo a fazer com que o DRM não seja inteiramente bem sucedido, mas isto não é desculpa para o sistema.)

Tornar o compartilhamento impossível já é ruim, mas pode ficar pior. Existem planos de usar os mesmos recursos para email e documentos -- resultando em email que desaparece em duas semanas, ou em documentos que podem ser lidos apenas nos computadores de uma determinada empresa.

Imagine se você recebe um email de seu chefe lhe instruindo a fazer algo que você considera arriscado; um mês depois, quando tudo dá errado, você não poderá usar o email para mostrar que a decisão não foi sua. "Obter tudo por escrito" não te protege quando a ordem é escrita em tinta invisível.

Imagina que você receba um email declarando uma política que é ilegal ou moralmente ultrajante, como por exemplo instruções para destruir os documentos de auditoria de sua empresa, ou permitir que uma ameaça perigosa ao seu país prossiga normalmente. Hoje você pode enviar uma mensagem para um repórter e expor a atividade. Com a computação traiçoeira, op repórter não poderá ler o documento; seu computador irá se recusar a obedecê-la. A computação traiçoeira irá se tornar um paraíso para a corrupção.

Processadores de texto como o Microsoft Word poderiam usar a computação traiçoeira ao salvar seus documentos, de forma a garantir que processadores de texto da concorrência não possam lê-los. Hoje nós temos que descobrir os segredos do formato Word através de experimentos laboriosos de modo a habilitar os processadores de texto livres a interpretá-los. Se o Word criptografa documentos usando a computação traiçoeira ao salvá-los, a comunidade de software livre não terá nenhuma chance de desenvolver software para lê-los -- e mesmo que pudéssemos, tais programas serão até mesmo proibidos pelo Digital Millenium Copyright Act.

Programas que usam computação traiçoeira irão continuamente baixar novas regras de autorização através da Internet e imporão estas novas regras automaticamente ao seu trabalho. Se a Microsoft, ou o governo americano, não gostarem do que você disse em um documento que escreveu, eles poderão publicar novas instruções orientando todos os computadores a proibirem que qualquer pessoa leia o documento. Cada computador iria obedecer ao baixar as novas instruções. Os seus escritos seriam sujeitos ao estilo de remoção retroativa ao estilo do livro 1984. Até mesmo você poderá ser impedido de ler seu próprio trabalho.

Você pode pensar que pode descobrir as coisas desagradáveis que a computação confiável faz, estudar o quanto doloroso ela é, e decidir se as aceita. Seria imediatista e estúpido aceitar, mas o ponto é que o acordo que vocÊ está aceitando não irá parar por ai. Uma vez que você venha a depender de determinado programa, você está fistado e eles sabem disto; então eles podem mudar as regras. Algumas aplicações irão baixar atualizações automaticamente que irão fazer algo diferente -- e eles não lhe darão o direito de escolha quanto a atualizar ou não.

Hoje você pode evitar estas restrições impostas pelo software proprietário decidindo não usá-los. Se você usa GNU/Linux ou outro sistema operacional livre, e se você evita instalar programas proprietários, então você é quem decide o que o seu computador faz. Se um programa livre tem uma característica maliciosa, outros desenvolvedores na comunidade irão removê-la, e você pode usar a versão corrigida. Você pode também rodar aplicativos e ferramentas livres em sistemas não livres; isto não é exatamente uma opção de liberdade completa, mas muitos usuários procedem desta maneira.

A computação traiçoeira coloca a existência de sistemas e aplicações livres em risco, porque você pode não ser capaz de rodá-los de forma alguma. Algumas versões da computação traiçoeira irão exigir que o sistema operacional seja especificamente autorizado por determinada empresa. Sistemas operacionais livres poderão não ser instalados. Algumas versões da computação traiçoeira irão exigir que cada programa seja especificamente autorizados pelo desenvolvedor do sistema operacional. Você não poderá executar aplicações livres em tais sistemas. Se você descobrir como fazer isto, e contar para alguém, isto poderá ser um crime.

Já existem propostas para leis americanas exigindo que todos os computadores suportem a computação traiçoeira, e para proibir que computadores antigos se conectem à Internet. A CBDTPA (nós a chamamos de Ato Consuma Mas Não Tente Programar -- "Consume But Don't Try Programming Act" -- é uma delas. Mas mesmo que eles não o forcem legalmente a usar a computação traiçoeira, a pressão para aceitá-la pode ser enorme. Hoje as pessoas frequentemente usam o formato Word para comuniucação, embora isto cause diversos tipos de problemas (veja "We can put an End to Word Attachments"). Se apenas uma máquina com computação traiçoeira pode ler os documentos mais recentes do Word, muitas pessoas irão mudar para ela, se eles encaram a situação apenas em termos de ação indiidual (é pegar ou largar). Para opor-se à computação traiçoeira, nós precisamos nos unir e confrontar a situação como uma escolha coletiva.

Para saber mais sobre a computação traiçoeira, veja <http://www.cl.cam.ac.uk/users/rja14/tcpa-faq.html>.

Bloquear a computação traiçoeira irá exigir que grandes números de cidadãos se organizem. Nós precisamos de sua ajuda! A Electronic Frontier Foundation e Public Knowledge estão fazendo campanhas contra a computação traiçoeira, da mesma forma que o projeto chamado Digital Speech Project patrocinado pela FSF. Por favor, visite estes websites para se cadastrar para apoiar estes trabalhos.

Você pode também ajudar escrevendo para o escritório de relações públicas da Intel, IBM, HP/Compaq, ou para qualquer empresa da qual você tenha comprado um computador, explicando que você não quer ser pressionado a comprar sistemas de computação "confiável" e não quer que eles se envolvam em sua produção. Isto pode fazer com que o poder do consumidor prevaleça. Se você fizer isto por conta própria, por favor, envie cópias de sua correspondência para as organizações acima.

Postscripts

  1. O projeto GNU distribui o software GNU Privacy Guard, que é um programa que implementa criptografia de chaves públicas e assinaturas digitais, que você pode usar para enviar email seguro e privado. Ele é útil para explorar a forma como o GPG difere da computação traiçoeira, e ver o que torna uma útil e a outra tão perigosa. Quando alguém usa o GPG para lhe enviar um documento criptografado, e você usa o GPG para decodificá-lo, o resultado é um documento não criptografado que você pode ler, encaminhar para outros, copiar e mesmo recriptografá-lo para enviá-lo seguramente a alguém. Uma aplicação de computação traiçoeira iria deixá-lo ler as palavras na tela, mas não lhe autorizaria a produzir um documento não criptografado que você possa usar de outras formas. GPG, um software livre, torna as características de segurança disponíveis aos usuários; eles as usam. A computação traiçoeira é projetada para impor restriçoes aos usuários; ela os usa.
  2. A Microsoft apresanta o Palladium como uma medida de segurança, e afirma que ele irá nos proteger contra os vírus, mas esta afirmativa é falsa. Em uma apresentação do departamento de pesquisa da Microsoft em outubro de 2002, afirmou-se que uma das especificações do Palladium é que os sistemas operacionais e aplicações existentes poderão ser executadasss; consequentemente os vírus continuarão a ser capazes de fazer tudo que fazem hoje. Quando a Microsoft fala de "segurança" em conexão com o Palladium, eles não querem dizer o que nós normalmente dizemos ao empregar tal palavra: proteger nossas máquinas de coisas que não queremos. Eles querem dizer proteger as cópias de dados em sua máquina de acesso por você de uma forma que os outros não desejam. Um slide na apresentação listava diversos tipos de segredos que o Palladium poderia ser usado para manter, inclusive "segredos de terceiros" e "segredos de usuários" -- mas a frase "segredos de usuários" estava entre aspas, reconhecendo tal fato como algo um tanto absurdo dentro do contexto do palladium. A apresentação fez uso frequente de temos que nós frequentemente associamos com o contexto de segurança, tais como "ataque", "código malicioso", "enganar (spoof)", bem como "confiável". Nenhuma delas significa o que normalmente se entende. "Ataque" não quer dizer que alguém queira lhe prejudicar, significa tentar copiar música. "Código malicioso" significa código instalado por vocÊ para fazer algo que outras pessoas não querem que seu computador faça. "Enganar" não quer dizer que alguém esteja lhe enganando, significa que você está enganando o palladium. E assim por diante.
  3. Um pronunciamento prévio dos desenvolvedores do palladium afirmava que a premissa básica que quem quer que seja que desenvolvesse ou coletasse informação deveria ter um controle total sobre a forma como esta informação seja usada. Isto representaria uma virada revolucionária nas idéias de ética do passado e do sistema legal, e criaria um sistema de controle como nunca se viu. Os problemas específicos destes sistemas não são um acidente; eles resultam de seu objetivo básico. É um objetivo que devemos rejeitar.

Este ensaio foi publicado no livro Free Software, Free Society: The Selected Essays of Richard M. Stallman.

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Copyright 1996 Richard Stallman

A Cópia exata e distribuição desse artigo inteiro é permitida em qualquer meio, desde que esta nota seja preservada.

Traduzido por: Rubens Queiroz de Almeida <>

Monday, December 12, 2005

Cobaias Humanas

Fonte: http://www.abaixousa.hpg.ig.com.br/arquivos/cobaias%20hum.htm
Assim como boa parte dos veteranos de guerra, o canadense Terry Riordon nunca mais foi o mesmo depois que voltou do conflito no Golfo Pérsico, em 1991. Ninguém na cidade de Yarmouth, onde morava, conseguiu descobrir seu mal. Nove anos depois do fim da Tempestade no Deserto, como a batalha ficou conhecida, sua memória falhava, os olhos mudaram de cor e os problemas respiratórios pioravam. No início deste ano, no leito de morte - e ainda sem diagnóstico -, o soldado Riordon pediu à mulher que doasse seu corpo para os cientistas enfim desvendarem a doença misteriosa. O laudo da autópsia foi bombástico: havia urânio empobrecido nas células dos ossos deteriorados pela doença que lhe tirou a vida. O soldado Riordon serviu no bloco de aliados dos Estados Unidos na luta contra Saddam Hussein e está entre as estimadas 80 mil vítimas da "síndrome da Guerra do Golfo".

O metal tóxico é o subproduto do urânio enriquecido, que contém alto teor de U-235, tipo mais radioativo e instável do metal, o que explica seu uso como combustível para reatores e bombas nucleares. Para cada quilo de urânio enriquecido, sobram 200 quilos de urânio empobrecido, basicamente U-238, átomo que emite um tipo de radiação menos nocivo, porém muito mais duradouro: são precisos 4,5 bilhões de anos para que sua radiação caia pela metade.

Desde 1940, quando os cientistas do Projeto Manhattan criaram a bomba atômica, os EUA sozinhos acumularam 520 mil toneladas de urânio empobrecido. Era um material inútil e de armazenagem cara. A indústria bélica encontrou então uma forma lucrativa de livrar-se desse lixo, atirando-o contra o inimigo. Por ser 2,5 vezes mais denso que o aço, o urânio empobrecido mostrou-se eficaz para perfurar blindagens de tanques e fortificações. Um míssil chega a romper um bloco de concreto enterrado no solo, a três metros de profundidade.

Arma invisível - Foi por isso que a Força Aérea e o Exército dos EUA elegeram o dejeto nuclear como projétil de seus mísseis lançados pelos aviões de ataque A-10 e pelos tanques Abrams, muitos deles também blindados com urânio. A radioatividade emitida pelos mísseis feitos com urânio empobrecido, porém, funcionou como poderosa arma invisível, incapaz de distinguir inimigo de aliado, civil ou militar. A possibilidade de danos à saúde no longo prazo foi levantada pela primeira vez quando cerca de dez mil dos 500 mil soldados que participaram do conflito no Iraque passaram a sentir náusea, dor de cabeça, ter diarréia, queimaduras e outros sintomas que sugeriam envenenamento radioativo de baixa intensidade. "Esse é o pior tipo de radiação porque os danos podem levar décadas para surgir e afetam os filhos dos soldados por várias gerações", explica Ruy de Góes, especialista em questões nucleares na organização ambientalista Greenpeace.

Em apenas quatro dias de bombardeio aéreo, em 1991, os jatos e tanques estadunidenses dispararam 320 toneladas de urânio sobre alvos iraquianos. As estatísticas mostram que houve significativo aumento nos casos de crianças iraquianas nascidas com anormalidades, além da maior incidência de câncer, especialmente nos pulmões e rins. Em 1990 morreram de câncer 7.058 iraquianos, número que saltou para 8.526 dois anos depois.

A pior faceta desses mísseis aparece quando eles atingem o alvo, espalhando chamas e partículas de urânio que não respeitam fronteiras geopolíticas. A garoa de poeira radioativa viaja ao sabor do vento, misturando-se ao ar, e seu poder letal é devastador quando o metal é inalado ou ingerido. "Não há nível de radiação sem risco", diz o professor Ildo Sauer, do Instituto Eletrotécnico e Energia da Universidade de São Paulo. "Usar urânio empobrecido como cabeça de míssil é tecnicamente interessante porque o metal tem pouco volume e grande força de impacto", ensina Sauer.

Os militares estadunidenses alegam que a radioatividade do urânio empobrecido não oferece perigo e que a avalanche de doenças pós-guerra deve ser resultado das armas químicas usadas pelos iraquianos, ou mesmo da fumaça produzida pelo incêndio de poços de petróleo. O aparente reaparecimento do problema entre veteranos da guerra de Kosovo, onde esses fatores não existiram, indica que os riscos do material radioativo precisam ser melhor investigados. De preferência antes da próxima intervenção dos EUA que pode acontecer na Colômbia, junto à fronteira brasileira.

Novas suspeitas - Um procurador das Forças Armadas italianas alertou para o drama das vítimas do conflito na ex-Iugoslávia, em 1999. Ele investiga casos de leucemia (incluindo pelo menos uma morte) entre soldados italianos que participaram da guerra em Kosovo e, segundo o jornal britânico The Times, o Ministério da Defesa francês também conduz um inquérito sigiloso sobre contaminação das tropas aliadas. Mais uma vez, suspeita-se que a causa esteja no urânio empobrecido.

Um documento público da Agência de Proteção Ambiental do próprio governo dos EUA (EPA) reconhece: "urânio empobrecido é radioativo, tóxico e cancerígeno". E que os trabalhadores expostos à inalação em solo contaminado podem sofrer de doenças pulmonares. Em abril do ano passado, oito anos depois da eclosão do conflito no Golfo, uma expedição visitou os campos de batalha e descobriu que os níveis de radiação eram 35 vezes mais elevados do que a taxa ambiental considerada normal. Nos locais próximos aos tanques e blindados atingidos por mísseis estadunidenses, a radioatividade era 50 vezes maior do que a média.

O biólogo britânico Roger Coghill estimou que o bombardeio de Kosovo deve causar pelo menos 10 mil mortes por câncer nos Bálcãs e não só nas áreas diretamente atingidas: na Sérvia, bombardeada por 500 mil balas de urânio empobrecido, a radiação era 30 vezes superior ao normal, mas no Norte da Grécia, a mais de 100 quilômetros da área de conflito, a radioatividade aumentou 25%.

Em suas memórias de guerra, um mecânico do Exército estadunidense contou que em 1991, ele e seus colegas vestiam shorts e camiseta enquanto desmontavam veículos danificados por bombas dos aliados. Foram surpreendidos pela chegada de dois peritos em trajes especiais com detectores de radiação que avisaram que suas roupas e botas estavam contaminadas. Hoje as armas feitas de material radioativo, uma ameaça invisível aos olhos, não são exclusividade dos EUA. Países como a França, Rússia, Israel, Arábia Saudita, Egito, Kuwait, Paquistão e Taiwan detêm armas semelhantes.

Fonte: Revista ISTOÉ

A farsa do ataque nuclear

Fonte: http://www.abaixousa.hpg.ig.com.br/arquivos/a%20farsa%20do%20at.htm
OBS: Muitas das informações aqui contidas não são publicamente aceitas pelo Governo norte Americano. A maior parte destas informações não oficiais tem como fonte relatos de oficiais das forças armadas americanas.

16/07/1945- Deserto de Alamogordo, Novo México: a primeira bomba nuclear é detonada com sucesso. Isto foi fruto do projeto Manhattan que tinha como objetivo dar aos americanos um meio de acabar com a guerra. Entretanto neste momento a Marinha Imperial Japonesa já havia sido destruída e a vitória americana era eminente. Era uma questão de tempo até que os japoneses se rendessem. Entretanto...
06/08/1945- Um bombardeiro americano chamado pela sua tripulação de "Enola Gay" despeja sobre Hiroshima uma bomba nuclear, a "Little Boy". Como resultado: 100 mil mortos diretamente pela bomba e outros tantos envenenados pela radiação.
09/08/1945- Nova dose nuclear. Uma segunda bomba é lançada sobre Nagasaki. O efeito é tão devastador quanto o da primeira.
02/09/1945- O Império Japonês rende-se aos americanos a bordo do encouraçado Missouri.
Como alegação do porque do uso das bombas, o governo americano afirmou serem a única forma de acabar com a guerra rapidamente. A opinião pública aceitou a desculpa. Mas com alguns anos passados, muito veio à tona.
Muitas fontes militares afirmam que poucos dias antes do ataque nuclear, o governo japonês tentava negociar um cessar fogo. Todas as tentativas de restabelecer a paz foram ignoradas pelos americanos. As ordens do Governo Americano aos seus comandantes no Pacífico eram de ignorar qualquer tentativa de diálogo por parte do Japão. O motivo de tudo isso era dar tempo para que a bomba nuclear fosse usada (já cai por terra o argumento americano sobre a necessidade do uso da bomba). Neste ponto o que estava faltando era apenas a decisão sobre onde jogar a bomba. Os planos iniciais eram de detonar a bomba em uma localidade desabitada ou ainda sobre o mar. Entretanto estes planos foram vetados sob o seguinte argumento: "A bomba é uma arma. Só será comprovadamente eficiente quando matar japoneses". A escolha da cidade tomou como critérios uma população mínima que a cidade deveria possuir, e esta não ter sido ainda bombardeada. O objetivo de escolher uma cidade intacta era para melhor avaliar os efeitos destrutivos da bomba sobre uma população que não esperava um ataque.
Esta experiência americana teve como saldo centenas de milhares de mortes. Entretanto o uso da bomba era comprovadamente desnecessário. O único motivo que fez com que os americanos usassem a bomba foi se mostrarem ao mundo. Mostrarem para Stalin, que os EUA eram a maior potência no mundo e que tinham o poder supremo. Como resultado, um temido conflito pelo território japonês entre americanos e soviéticos não ocorreu. No final, mais que marcar o fim da 2ª Guerra Mundial, a detonação das armas nucleares foi o início da guerra fria. Uma guerra entre dois oponentes realmente covardes, que mantiveram o mundo sob ameaça de um extermínio nuclear durante décadas
Fonte: Anti-USA

Sunday, December 11, 2005

Links diversos sobre o imperialismo

http://www.abaixousa.hpg.ig.com.br/textos/index2.htm não deixe de visitar e divulgar.

A ambição desmedida e criminosa dos EUA

Argumentação equilibrada sobre o modo de se "proteger dos EUA" publicado pela revista Caros Amigos, não deixe de ler. http://carosamigos.terra.com.br/da_revista/edicoes/ed73/samir_amin.asp

Revistas que informam de verdade

Viste o site da Revista Caros Amigos: http://carosamigos.terra.com.br/
e a comunidade no orkut: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=48208

Edições anteriores on-line: http://carosamigos.terra.com.br/da_revista/arquivo.asp

A Suiça passada a limpo

Entenda como os paraisos fiscais servem aos propósitos da ganância, divulgue este link para que mais pessoas conhecam a verdade.
http://carosamigos.terra.com.br/da_revista/edicoes/ed54/patricia.asp

Técnicas para ocultação da verdade

Leia no site da Revista Caros Amigos um artigo escrito por Jornalista Italiano Federico Mutti que assistiu pessoalmente cenas de massacre promovidas com o único objetivo de negar espaço aos opositores do G-8. A data já ficou no passado, mas os métodos descritos "em detalhes" ainda são bem atuais.
Veja a matéria neste link: http://carosamigos.terra.com.br/da_revista/edicoes/ed54/mutti.asp

Friday, December 09, 2005

Verdades ou mentiras

Veja duas opiniões "Lindas sobre o Tony Blair", Qual dos dois você acha que está com a Razão?

Tony Blair é o "estadista da década", afirma instituto
internacional http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u90296.shtml
veja um trecho:
Um porta-voz do instituto declarou que o prêmio foi concedido a Blair por suas qualidades de liderança e por sua clareza em momentos de crise em várias partes do mundo.

Prêmio Nobel Harold Pinter faz críticas a Bush e Blair em vídeo
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u90280.shtml
veja um trecho:
Em uma gravação apresentada nesta quarta-feira na Academia Sueca, em Estocolmo, onde o Nobel é entregue tradicionalmente, Pinter disse que Bush e Blair deveriam ser denunciados a uma Corte Internacional de Justiça.


Sobre Hugo Chavez eu diria o seguinte: Leia tudo o que imprensa disser e entenda o contrário.

Esquimós processam EUA por mudanças no clima

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u48857.shtml
RICHARD BLACK
da BBC Brasil

Habitantes da região do Ártico, no Pólo Norte, entraram com uma petição contra os Estados Unidos, afirmando que suas políticas a respeito de mudanças climáticas violam os direitos humanos.

A Conferência Circumpolar Esquimó (ICC na sigla em inglês) alega que os Estados Unidos não conseguem controlar as emissões dos gases que provocam o efeito estufa, danificando o sustento dos habitantes da região.

A petição à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, da OEA, exige que os Estados Unidos limitem suas emissões.

As temperaturas no Ártico estão subindo duas vezes acima da média global.

O estudo Avaliação do Impacto Climático no Ártico, uma grande pesquisa científica feita durante quatro anos, descobriu que a região vai esquentar entre quatro e sete graus Celsius até o final do século, com o gelo nos oceanos durante o verão desaparecendo dentro de 60 anos.

Informações sem registro científico sugerem que os impactos já estão sendo notados, com derretimento observados em estações específicas, levando ao desabamento de prédios e à redução de cardumes de peixes.

A petição, registrada em nome do ICC pelo Centro Internacional de Lei Ambiental (CIEL na sigla em inglês), afirma que as políticas dos Estados Unidos a respeito das emissões estão levando a estas mudanças.

"Os Estados Unidos são considerados os maiores emissores do mundo dos gás que provocam o efeito estufa; viraram as costas ao Protocolo de Kyoto e não colocaram em prática medidas para limitar suas emissões", disse o advogado do CIEL, Donald Goldberg.

"Os esquimós são os que sofrem mais", disse Goldberg à BBC.

Investigação

A petição pede que a Comissão Interamericana de Direitos Humanos investigue o dano causado aos esquimós pelo aquecimento global e pede que os Estados Unidos sejam declarados "...em violação dos direitos firmados pela Declaração Americana de Direitos e Deveres do Homem de 1948 e outros instrumentos da lei internacional".

A petição também pede que a Comissão decida que os Estados Unidos adotem limites obrigatórios nas emissões e "...ajudem os esquimós a se adaptarem aos impactos inevitáveis da mudança climática".

Se a Comissão decidir a favor dos esquimós, poderá remeter os Estados Unidos à Corte Interamericana dos Direitos Humanos para um julgamento.

A Comissão e a Corte trabalham dentro do sistema da Convenção Americana dos Direitos Humanos.

Como os Estados Unidos não ratificaram a Convenção, uma decisão pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos seria simbólica, mas o advogado Donald Goldberg acredita que isto não inutiliza a petição.

"Se a Comissão descobrir que os Estados Unidos violaram os direitos humanos, esta é uma questão séria", disse.

"Governos não gostam de ser classificados como violadores de direitos humanos; e, de qualquer forma, há um mecanismo doméstico legal chamado Lei de Alegação de Prejuízos de Estrangeiros, que pode nos permitir usar o julgamento da Comissão em um processo nacional", afirmou.

A petição é a última de uma série de casos legais ou semi-oficiais contra o governo americano e outros a respeito de mudanças climáticas.

Os Estados Unidos já receberam pedidos de proteção de espécies de corais ameaçadas devido à mudança climática, e autoridades australianas foram forçadas a rever os procedimentos dos projetos para aprovação de usinas de carvão, por exemplo.

Mas a maior vitória legal para as campanhas como esta ocorreu em novembro, com a campanha coordenada pelo grupo Justiça Climática, quando a Justiça da Nigéria determinou que as companhias de petróleo não podem mais queimar gás em poços de petróleo.

Thursday, December 08, 2005

A revolução não será transmitida

Ao contrário do que prega a grande mídia, quem perdeu de verdade com a eleição de Hugo Chavez foram os EUA e sua ALCA.

Um filme contando a verdade neste link: http://www.venezuelaenvideos.com/pt01v03.htm

Os porcos da guerra e seus métodos

EUA negam acesso da Cruz Vermelha a prisioneiros

Fonte: folha online
da BBC Brasil

Um advogado do Departamento de Estado americano, John Bellinger, admitiu nesta quinta-feira que a Cruz Vermelha Internacional não tem acesso a todos os suspeitos mantidos presos pelos Estados Unidos em sua chamada Guerra ao Terror.

Essa foi a primeira vez que uma autoridade dos Estados Unidos admitiu este fato.

Falando em Genebra, na Suíça, Bellinger afirmou que a Cruz Vermelha tem acesso a todos os detidos na base militar de Guantánamo, em Cuba, mas não em outras prisões usadas com a mesma finalidade em outros locais.